“A linguagem existe para que nos sirvamos dela, não para que sirvamos a ela” - Fernando Pessoa, poeta.
Nos espaços sociais em que vivemos, temos a oportunidade de encontrar diversas formas de linguagem escolhidas dependendo da intenção do emissor. Vejamos algumas informações sobre as características e os aspectos mais relevantes que demarcam as formas de linguagem, sejam elas no plano verbal ou no plano não verbal.
No instante em que você põe os olhos em um texto, você o lê. Por que você o leu? Porque, a partir do momento que você se alfabetizou, torna-se um ato instintivo, automático. Placas, sinais, filmes, livros, bilhetes, posts, todas essas manifestações só existem porque existe a linguagem aprendida.
Já vimos nas aulas anteriores que a linguagem está diretamente relacionada à prática social. Ela é viva e dinâmica, e tanto modifica a sociedade quanto é por ela modificada. Nos estudos sobre o assunto, a linguagem é abordada e entendida a partir de três vertentes, e a prática social é uma delas:
É um conjunto de regras e formas aprendidas, e só existe comunicação se o emissor e o receptor dividirem o mesmo código.
Ela se faz na vida do ser humano a partir em que seu cérebro e corpo começam a ficar suficientemente maduros para isso.
Ela surge da necessidade do homem de viver em grupos sociais e de realizar trocas com os integrantes desses grupos.
(Fonte: adaptado de Mendonça, 2012)
É um conjunto de regras e formas aprendidas, e só existe comunicação se o emissor e o receptor dividirem o mesmo código.
Ela se faz na vida do ser humano a partir em que seu cérebro e corpo começam a ficar suficientemente maduros para isso.
Ela surge da necessidade do homem de viver em grupos sociais e de realizar trocas com os integrantes desses grupos.
Fonte: adaptado de Mendonça, 2012.
Além do português padrão, há outras variedades que são usadas em situações informais diversas e diferentes de acordo com o contexto e sujeitos do processo comunicativo. Fatores tais como escolaridade, nível social, idade, região, etc. são responsáveis por determinado tipo de linguajar que pode ser discriminado inclusive dentro de situações informais.
Infelizmente, a língua é vista como um status social e há muito preconceito em relação às pessoas que não sabem utilizar a norma padrão e culta da língua portuguesa, mas conhecer as variações linguísticas é importante justamente para combater esse preconceito.
Leia o seguinte trecho:
Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. (...) Antigamente, acontecia o indivíduo apanhar constipação; ficando perrengue, mandava o próprio chamar o doutor e, depois, ir à botica para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Antigamente, os homens portavam ceroulas, botinas e capa-de-goma, não havia fotógrafos, mas retratistas, e os cristãos não morriam: descansavam.Mas tudo isso era antigamente, isto é, outrora.
Carlos Drummond de Andrade, in: Quadrante (1962), obra coletiva. Reproduzida em Caminhos de João Brandão, José Olympio, 1970.
É perceptível que nele existem expressões que já não usamos mais, tais como mademoiselles, janotas, pé-de-alferes, balaio, botica, ceroulas, outrora. O texto de Drummond fala exatamente disso: de como se falava antigamente.
Caso fôssemos adequá-las ao vocabulário atual, como ficaria? Os termos em destaque seriam substituídos por “mina”, “gatinha”, “cantadas”, “da hora”, “os caras”, “a galera,” “farmácia”, “cuecas” e assim por diante.
Perceberam que a língua é dinâmica? Ela sofre transformações com o passar do tempo em virtude de vários fatores advindos da própria sociedade, que também é totalmente mutável.
Ou seja: todo mundo tem seu jeito de falar, seja por história pessoal ou coletiva. O que vale lembrar é que não existe certo ou um errado quando a questão é sotaque, por exemplo, ou vocabulário diferente de uma geração ou região para outra.
Errado é o que não está de acordo com a gramática vigente. As diferentes formas de falar a língua portuguesa são chamadas de variações linguísticas.
Segundo Moysés (2014),
“[...] o português, como qualquer outra língua, não é estático e imutável. Assim sendo, podemos dizer que uma língua não é uma unidade homogênea e uniforme. Ela poderia ser definida como um conjunto de variedades. É esta diversidade que faz surgir os níveis de linguagem que variam de acordo com o nível social, econômico, cultural e geográfico. No Brasil há uma grande variedade de pronúncia e vocabulário: há diferentes sotaques: o sotaque mineiro, o gaúcho, o nordestino, etc. Também no vocabulário observam-se diferenças entre regiões e também na fala de quem mora na capital e de quem vive na zona rural” (MOYSÉS, 2014).
Assim, essas variações são dividas em:
A língua sofre variações devido ao tempo transcorrido.
A língua sofre variações devido ao lugar em que o falante vive.
A língua sofre variações devido à condição social, econômica e educacional e ao meio cultural em que o falante vive.
É aquela que sofre transformações ao longo do tempo. Por exemplo, a palavra “você”, que no tempo do Brasil colônia era “vossa mercê” e depois virou “vosmecê”. O mesmo acontece com as palavras escritas com PH, como era o caso de pharmácia, agora, farmácia.
No século IX, seria comum encontrar uma placa em algum local público onde se lêsse:
Veja como a grafia era diferente. Estava errado? Não, pois na época, era assim que se escrevia.
É famoso nas redes sociais e por quem estuda variações linguísticas o “cartão da paquera”, nome usado para identificar o bilhete do século XIX encontrado no acervo bibliográfico que pertenceu ao gaúcho Othelo Rodrigues Rosa, jornalista, escritor, poeta e historiador que morreu em 1956.
Acredita-se que o galanteio seja obra de algum expert em fazer a corte às damas da época. Ao que tudo indica, o dono do cartão de fato se deu bem, uma vez que é possível observar no cartão original uma discreta marca no canto inferior direito do cartão.
E você, em tempos de aplicativos de encontros e amores líquidos, o que achou do método?
São as variações ocorridas de acordo com a cultura de uma determinada região como, por exemplo, a palavra mandioca, que em certas regiões é tratada por macaxeira e aipim; e abóbora, que também é conhecida como jerimum dependendo do estado brasileiro. O sotaque também é uma variação regional, como em regiões que puxam o “r” ou ainda falam “tu” mesmo que não conjugue o verbo corretamente (tu é, tu vai, etc.).
Uso de “r” pelo “l” em final de sílaba e nos grupos consonantais: dizem pranta, broco ao invés de planta, bloco.
Fonte: Nery, 2007
É aquela pertencente a um grupo específico. Neste caso, podemos destacar as gírias, a linguagem coloquial usada no dia a dia das pessoas e a linguagem formal, que é aquela utilizada por pessoas com maior grau de instrução.
Também fazem parte deste grupo os jargões, dos quais já falamos na Aula 2, que pertencem a uma classe profissional mais específica, como é o caso dos médicos, profissionais da informática e policias, dentre outros.
Diante de tantas variantes linguísticas, é inevitável perguntar qual delas é a correta. Resposta: não existe uma opção correta em termos absolutos, mas sim, a mais adequada a cada contexto. Dessa maneira, falar bem significa se mostrar capaz de escolher a variante adequada a cada situação e conseguir o máximo de eficiência dentro da variante escolhida.
Usar o português próprio da língua escrita formal em uma situação descontraída da comunicação oral é falar de modo inadequado. Soa como pretensioso, pedante, artificial. Por outro lado, é inadequado em situação formal usar gírias, termos chulos, desrespeitosos, fugindo das normas típicas dessa situação.
A linguagem formal é baseada na norma culta, que é o modelo de padrões linguísticos que determinam seu uso correto. Em outras palavras, é aquela linguagem sem erros e gírias utilizada em livros, revistas, documentos oficiais, etc. Como podemos ver, a linguagem formal é voltada principalmente para a comunicação escrita e vai de acordo com a gramática vigente.
Por outro lado, quando conversamos espontaneamente e fazemos o uso de formas reduzidas tais como “cê” (você), “taí” (está aí), “pra” (para), por exemplo, temos a linguagem informal. Neste caso, nos comunicamos principalmente por meio da fala e de maneira coloquial. Um famoso exemplo da diferença existente entre tais é o poema “Pronominais”, de Oswald de Andrade.
Veja:
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
O primeiro verso foi escrito de acordo com a norma culta, logo, em uma linguagem formal, pois o verbo (dar) vem antes do pronome (me). A gramática diz que o pronome (no caso “me”) nunca deve vir antes do verbo em começo de frase. No último verso, já ocorre o contrário: o pronome (me) vem antes do verbo (dar), representando assim a forma como falamos e também a linguagem informal. Mas não podemos dizer que se trata de uma forma errada: é somente inadequada em ocasiões e discursos formais.
Existem diferentes situações de comunicação. Uma mesma pessoa pode escolher uma forma de linguagem mais conservadora numa situação formal ou um linguajar mais informal, em situação mais descontraída. Quantas vezes isso não acontece conosco no cotidiano? Na família e com amigos falamos de uma forma, mas numa entrevista de emprego é muito diferente.
O sucesso da comunicação não depende apenas de saber utilizar os elementos do processo comunicativo. É preciso que o emissor considere, antes de qualquer coisa, quem é o seu público-alvo. Após estar ciente de quem receberá sua mensagem, o emissor deverá, então, adequar sua mensagem utilizando uma linguagem que atinja seu receptor da melhor forma. Para isso, é imprescindível levar em conta o contexto de comunicação, ou seja, se é um ambiente formal ou informal. Além disso, é importante compreender as expressões, gírias ou jargões específicos do público-alvo para que a comunicação flua da forma mais natural possível.
Sotaques são fascinantes. É curioso perceber como uma entonação ou palavra são tão diferentes em lugares distintos do mesmo país, e com um país tão grande e diverso como o Brasil. Então escolha sabiamente, pois a chave para o sucesso está em alguma pronuncia entre o Oiapoque ao Chuí!
Assista a uma sketch bem humorada do grupo Porta dos Fundos sobre um inusitado candidato com diversos sotaques em uma entrevista de emprego.
Acesse:Disponível aqui
Para complementar seus estudo assista a videoaula a seguir:
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Livro
Autor: Marcos Bagno
Sinopse: O preconceito, seja ele de que natureza for, é uma crença pessoal, uma postura individual diante do outro. Qualquer pessoa pode achar que um modo de falar é mais bonito, mais feio, mais elegante, mais rude do que outro. No entanto, quando essa postura se transforma em atitude, ela se torna discriminação e esta tem de ser alvo de denúncia e de combate. No caso da língua, é imprescindível que toda cidadã e todo cidadão que frequenta a escola (pública ou privada) receba uma educação linguística crítica e bem informada, na qual se mostre que todos os seres humanos são dotados das mesmíssimas capacidades cognitivas e que todas as línguas e variedades linguísticas são instrumentos perfeitos para dar conta de expressar e construir a experiência humana neste mundo. Este livro já é um clássico brasileiro sobre esse assunto tão delicado de se abordar. Vale a pena ler.
Livro
Autor: Magda Bahia Schlee
Editora: Alta Books
Sinopse: É muito comum ouvirmos dizer por aí que o português é uma língua difícil. Curioso é que muitas das pessoas que dizem isso usam o português no seu dia a dia para interagirem umas com as outras sem maiores problemas. Mas então que português é esse tão difícil assim? Na verdade, a grande dificuldade que muitos falantes têm em relação à língua portuguesa se concentra em uma de suas variedades, a chamada variedade padrão.
Este livro aqui trata justamente dessa variedade, que costuma nos dar uma certa dor de cabeça. Isso ocorre porque esse é o padrão de linguagem usado em situações formais, mais distantes do uso coloquial que fazemos da nossa língua. Essa variedade se deduz fundamentalmente dos usos da língua em textos escritos e dos usos de grupos sociais com alto grau de escolarização, e também das situações de interação em que há maior formalidade entre os interlocutores.
Em linguagem acessível, este manual apresenta os mecanismos básicos que constituem a língua portuguesa.
Livro
Manual de Redação e Estilo do Estado de S. Paulo
Autor: Eduardo Martins
Editora Moderna
Sinopse: Consagrado conjunto de normas da imprensa brasileira, que ultrapassa a fronteira do papel para o mundo online, o Manual de redação e Estilo do Estado cumpriu essa trajetória exatamente porque sua utilidade não é restrita às redações de jornais e revistas.
De autoria do jornalista Eduardo Martins, com 40 anos dedicados ao ofício de moldar textos na Redação do Estado, o Manual chega agora à terceira edição impressa. Cada um dos seus verbetes traz a experiência de quem chefiou incontáveis editorias no jornal, foi seu secretário de Redação e já por oito anos auxilia a Direção da Redação no controle de qualidade dos textos publicados. Indispensável para que quer aprimorar sua escrita, pois funciona como um tira-dúvidas rápido e eficaz.
Filme
Sentidos do Amor
Ano: 2011
Sinopse: O filme conta a história de Susan (Eva Green), uma epidemiologista que acaba de sair de um péssimo relacionamento, enquanto Michael (Ewan McGregor) é um chefe de cozinha que não liga muito para o que as outras pessoas querem. Ambos se conhecem em um momento conturbado para a humanidade, pois por causa de uma doença que se espalha pelo planeta, as pessoas vão gradativamente perdendo os cinco sentidos (olfato, paladar, audição, visão e tato).
Comentário: Apesar da tradução melosa do título em português (Sentidos do Amor), não se trata exatamente de uma história de amor, mas sim, da forma que vemos o mundo e como nos comunicamos. Você imagina como seria suas relações pessoais se um dia você perdesse o olfato, depois a audição, no outro o paladar, no outro o tato, e assim sucessivamente?
Filme
A Chegada
Ano: 2016
Em A Chegada, Amy Adams interpreta Louise Banks, uma linguista brilhante convocada pelo governo americano para se comunicar com os alienígenas que estacionaram suas naves em diversos pontos do mundo. A Dra. Banks lidera a equipe que tenta desvendar o que eles querem. “Seria maravilhoso ter uma língua universal. Mas estamos bem longe disso”, diz Adams. “O que temos em comum são as emoções e nossa experiência humana. Somos todos iguais. Todos temos medos, compaixão, amor, raiva. Mas não sabemos nos comunicar.”
Web
Você gosta de filmes e séries? Veja aqui 14 filmes que o Guia de Estudantes listou para quem gosta ou quer entender um pouco mais dos mecanismos de comunicação nas áreas sociais, políticas, empresariais, virtuais e jornalísticas.
Web
Indispensável para quem escreve em uma base diária, o dicionário da língua portuguesa também serve como gramática e conjugador verbal. Veja na página do link abaixo 5 dicionários online gratuito, entre eles o Michaellis, o Aurélio e o Priberam:
Web
Quer incrementar seu repertório cultural e ainda se inspirar profissionalmente sobre a habilidade de negociar?
Destaque para “Erin Brockovich: Uma Mulher de Talento”, baseado na história real de Erin (Julia Roberts), mãe solteira, advogada assistente, que tem a árdua tarefa de combater uma grande empresa de bilhões de dólares, responsável por poluir a água da cidade e comprometer a vida de milhares de pessoas.
No começo, Erin não é levada a sério, mas ela insiste nas investigações e em conhecer melhor as pessoas que são vítimas diretas da empresa. Com o tempo, ela ganha o respeito da população e leva adiante um dos maiores casos da história dos Estados Unidos. Uma bela lição de negociação com determinação.
Veja neste blog 11 FILMES SOBRE NEGOCIAÇÃO:
BORGES, Roberto Cabral de Mello. Técnicas de Apresentação. UFRGS. 2003.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa. Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1996.
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: O Capital Humano das Organizações. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
DIONÍSIO ET AL. Oratória. 1 ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2012.
FRANÇA, Ana Shirley. Comunicação Escrita nas Empresas: teorias e práticas. São Paulo: Editora Atlas, 2013.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: Leitura e redação. 18 ed. São Paulo: Editora Ática, 2006.
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 2005.
KOBS, Verônica Daniel. Interpretação de textos. Curitiba: IESDE, 2012.
KOCH, Ingedore e ELIAS, Vanda Maria. Ler e Escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.
KUNSCH, Margarida M. Krohling (org.) Comunicação organizacional: Linguagem, gestão e perspectivas. Vol. 2. São Paulo, SP. Saraiva, 2009.
______. Comunicação organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas In: MARCHIORI, Marlene. Faces da cultura e da comunicação organizacional. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2006.
NASCIMENTO, E. L. Concordância e Regência. Curitiba: IESDE Brasil, 2012.
RIZZO, C. Marketing pessoal no contexto pós-moderno. Livro eletrônico. 4. ed. São Paulo: Trevisan Editora, 2017.
ROSENTHAL, Marcelo. Gramática para concursos. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
TERCIOTTI, Helena, S. Comunicação Empresarial na Prática. 3ª Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. Martins Fontes: São Paulo, 2017.
Reitor
Márcio Mesquita Serva
Pró-Reitor de Graduação
José Roberto Marques de Castro
Direção do Núcleo de Educação a Distância
Paulo Pardo
Coordenação do Curso
Ana Lívia Cazane
Organização de conteúdo
Ana Lívia Cazane
Autoria
Juliana Spadoto
Revisão
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