Interferências da Alta Performance
Querido(a) aluno(a), nesta aula vamos estudar mais alguns exemplos de interferências para que possamos minimizá-las e alcançar a alta performance. São elas:
Vitimização
“Ó VIDA, Ó CÉUS!”
Sabe aquela pessoa que vive lamentando e profetizando a falta de sorte? Esta pessoa é a vítima!
A pessoa que se coloca como vítima sempre se sentirá culpada ou atribuirá a culpa aos outros. Tudo é difícil, penoso, nada vai dar certo. A vítima não enxerga soluções, somente o problema, e transforma um fato em tragédia.
Essa pessoa construiu o hábito da vitimização, que consiste em se poupar das críticas por acreditar que os demais estão em compaixão com o sofrimento dela – o que acaba virando um ciclo vicioso. Assim, ela geralmente não conclui seus projetos, está sempre reclamando de algo, não assume responsabilidades e tudo em sua vida é pesado.
Metáfora: A Borboleta Azul (autor desconhecido)
“Havia um viúvo que morava com suas duas filhas, que eram curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem as férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia às perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não soubesse responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
– O que você vai fazer? - Perguntou a irmã.
– Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava meditando.
– Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
– Depende de você. Ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, nosso presente e nosso futuro.
Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos ou não. Nossa vida está em nossas mãos, tal como a borboleta. Cabe a nós escolher o que fazer com ela.”
Pessimista
O pessimista tem a característica de reclamar e desistir diante da primeira dificuldade. Ele enxerga sempre o copo meio vazio. Enxerga problema no problema. Não reconhece conquistas. Nega capacidades. Suas decisões são focadas muito mais pelo desejo de não perder do que pela vontade de ganhar.
O que difere o otimista do pessimista é a forma de olhar um mesmo fato. São interpretações diferentes diante de uma mesma situação.
O pessimista se ampara nas desculpas, na crítica excessiva, no negativismo, no pensamento analítico ao extremo. Enquanto o otimista pensa: “nossa equipe está indo bem! Vamos reforçar o planejamento do setor e cumprir as metas!”, o pessimista pensa: “nossa equipe está indo de mal a pior...não teremos tanto tempo assim para cumprir as metas.”
O que acontece na fisiologia é que as células cerebrais pesquisam o que estamos pensando e assim nosso corpo responde de acordo como elas são alimentadas. Tanto o otimismo como o pessimismo são comportamentos resultantes dessa química, porém, o pessimista produz cortisol, o hormônio da derrota e da tristeza, e se retroalimenta desta mesma toxina.
Como mudar esta fisiologia?
Estudos da neurociência nos ensinam que se você informar o seu corpo de pensamentos otimistas, tais como “existe um problema e não vou negá-lo. O que podemos fazer para mudá-lo?”, há a transformação neurocerebral de um cenário que de ruim poderá se tornar menos pior.
O que você pode agradecer da vida agora?
Descreva sua gratidão em viver a vida.
Enumere seis fatos, acontecimentos ou coisas às quais você agradece ao longo da vida:
Crenças Limitantes
Crença é tudo aquilo que você acredita ser real e que passa a ser a sua verdade. É aquilo que foi programado inconscientemente por meio da experiência de vida.
Se você acha que pode ou que não fazer alguma coisa, você tem sempre razão.
Você pode até desejar o melhor para você mesmo e para os demais, planejar sua vida, dedicar-se aos estudos e ao trabalho, porém, se suas afirmações diárias ou pensamentos são do tipo:
“Não consigo me organizar”
“Eu não vou conseguir terminar a faculdade”
“Sofri muito no passado”
“Não acredito que nada vai mudar”
“É muito tarde para me casar”
“Fui rejeitado(a) pelos meus pais”
“Para mim, tudo é bem difícil”
“Estou velho(a) demais para estudar”
“Sempre fiz assim, dessa forma”
“Meus pais eram cabeça dura, e eu também sou”
Então, certamente você vive no sistema de crenças limitantes.
Suas crenças definem quem você é e como você atua na vida. Por isso, é preciso identificá-las, e se elas são mesmo limitantes, deverão ser ressignificadas com a pergunta: qual a evidência verdadeira de por que acredito dessa forma?
No exemplo: “Sofri muito no passado”, a ressignificação deve ser: “O sofrimento que tive no passado me ajuda a saber mais sobre mim.” Ou em:
“ Eu não vou conseguir terminar a faculdade”, a ressignificação é: “Não acreditar que não vou terminar a faculdade não condiz com quem chegou até aqui.”
Não permita que as crenças limitantes boicotem os seus resultados e te impeça de alcançar alta performance. Com este programa, você vai minimizar as interferências sobre crenças limitadoras e vai permitir que elas se transformem em crenças possibilitadoras.
Você poderá utilizar a pergunta para chegar à resposta e perceber a incongruência.
Portanto, Nas aulas 1 e 2 estudamos alguns exemplos de interferências que podem estar te impedindo de prosperar. E tendo identificado as possíveis interferências para que você viva a sua melhor performance, na próxima aula, vamos estudar o Programa de Inteligência Emocional para fortalecer ainda mais sua Performance no alcance do sucesso e qualidade de vida.