Empatia
A empatia é o quinto elemento da inteligência emocional. Quando desenvolvida, torna os indivíduos emocionalmente inteligentes.
Mas por que é tão difícil desenvolver e manter essa competência de equilíbrio? Por que não temos autoconsciência para desenvolver empatia?
Porque, além das interferências, não se tem tão claro:
- quem sou
- como estou
- como penso
- o que penso
- como me sinto
- o que sinto
- porque penso
- porque sinto
- como eu falo
- como eu ouço
- como eu entendo o outro
Passamos a maior parte do tempo no piloto automático.
A empatia nos dá a capacidade de compreender o sentimento; o sofrimento da outra pessoa sem sofrer junto e, dessa maneira, ter mais condições de ajudá-la. Só quando conseguimos nos manter neutros ou positivos em relação à determinada situação é que podemos levar a outra pessoa para uma esfera mais luminosa e feliz.
E para que você possa conseguir um bom nível de empatia, exercite olhar para o outro sem julgamento. Essa é uma das habilidades mas decisivas em ambientes diversificados, pois onde existem diferenças, exige-se maior necessidade de associação e conexão.
A empatia é a interação entre “mente que pensa” e “mente que sente” para que o indivíduo produza vínculos interpessoais saudáveis. A maior parte da comunicação é não verbal e parte do princípio de que os indivíduos devem estar sincronizados uns com os outros, ainda que falem em idiomas diferentes, mas que sejam capazes de entender os sentimentos por trás das palavras. Esta competência auxilia você a transcender seu foco sobre si mesmo e transferir sua atenção para outra pessoa – essencialmente, é ouvir com o coração.
Indico que vocês assistam, neste momento, a um vídeo que o(a) ajudará a desenvolver a compreensão sobre Empatia: Empatia é diferente de empatia!
Acesse o vídeo:Disponível aqui
Para que você possa verificar como está sua rede de relacionamento pessoal, convido a responder as perguntas abaixo:
Quanto às pessoas a quem recorro, qual o meu nível de empatia com elas?
Vamos realizar esta atividade?
- para amizade íntima
- para dividir problemas
- para o lazer
- para aconselhamento profissional
- para me energizar
- como professores
- como auxiliadores
- para me sentir inserido na família
- para aceitação e aprovação em outros grupos
- para me ajudar a descobrir coisas novas
- para contatos profissionais
- para me distrair
- para me alegrar
- quando estou sofrendo
- quando preciso de um bom conselho acerca de um problema
- quando desejo estar com alguém que me conhece bem
Ao responder a essas perguntas, pense em suas redes pessoais e no apoio das pessoas de sua vida. Consegue perceber algumas áreas em que gostaria de melhorar seus recursos? Se percebeu, aqui estão algumas dicas de como exercitar a empatia e construir apoio demão dupla.
Caso você pergunte a si mesmo: por que não possuo mais amigos e apoio em meu trabalho e vida pessoal? A maioria de vocês talvez tenha respondido que as pessoas não estão disponíveis. De fato, os principais obstáculos à construção de relacionamentos mas sustentadores residem em nós mesmos, não no ambiente. Presumimos erroneamente que as pessoas que nos cercam não gostam de nós, não têm tempo, não estão interessadas no que estamos fazendo, são interesseiras ou não querem ajudar. Devido a essas possíveis suposições, não pedimos nada a elas. Criamos crenças e frustrações de relacionamentos. Nunca descobrimos que nossas presunções sobre as pessoas não são reais, porque nunca pagamos para ver.
Portanto, se você deseja ampliar suas redes de apoio, ouça mais as pessoas, faça novas conexões, conheça pessoas novas. Elas também se interessarão por você. Pode ser que algumas poucas poderão não se conectar com você, mas a maioria delas terá aproximação, e relacionamentos se construirão. Você pode começar olhando mais nos olhos das pessoas, ouvindo mais, dando-lhes mais atenção. Relaciona-se por onde passar, fale com as pessoas na fila do supermercado ou do ônibus, enfim, faça conexões!