Inteligência Social
O quarto elemento da inteligência emocional é a inteligência social ou inteligência interpessoal, que é a habilidade de entender e agir adequadamente no seu meio social e desempenhar relações saudáveis - do que consiste a natureza humana.
O homem é um ser social e, para que possa viver relações saudáveis, precisa comunicar-se e interagir a fim de construir elações saudáveis. Segundo Michael Hall, Ph.D.
(…) precisamos dar boas vindas integrar as diferenças. Grupos precisam de diferenças. Nossa visão comum e valores nos aproximam, de modo que há uma boa similaridade igualdade entre a gente. Ainda assim, sem diferenças, grupos caem em uma disfunção particular de pensamento, a qual o significa que os indivíduos estão submergindo sua opinião para se adaptarem ao grupo. Para evitar isso, grupos estarão melhor servidos ao incluir pessoas com talentos, habilidades, aprendizagem, crenças, entendimentos e origens diversas. De fato, se há uma coisa que une todos os seres humanos, são nossas diferenças! Nós não somos o mesmo que os demais. Nós nos diferenciamos no mais diversos modos. Nós somos diferentes em nossos pensamentos, valores, entendimentos, crenças, percepções, emoções, necessidades, desejos, esperanças, receios e em mil outros aspectos. Ainda assim, por meio de nossas diferenças , nós somos capazes de complementar uns aos outros. Isso nos faz mais sábios, fortes, melhores, mais competentes, mais criativos juntos do que separados. (L. Michael Hall, 2014).
Assim, não se pode negar que os conflitos existem, seja pelas diferenças ou pelas adversidades. Por ser inerente ao ser humano, para que possamos gerenciá-los da melhor forma, precisamos desenvolver a comunicação verbal e não verbal, equilibrando razão e emoção. Logo, a linguagem é fator preponderante na resolução de conflitos.
A linguagem forma a nossa realidade e a maneira como enxergamos o mundo. Tudo o que aprendemos se forma em nós por meio da linguagem. Portanto, uma comunicação assertiva, clara e eficaz depende da sua construção da visão de si mesmo, das demais pessoas e do mundo.
Querido(a) aluno(a), se você percebe que sua comunicação não está sendo fluida ou eficaz, orientamos novamente a minimizar as Interferências já estudadas nas aulas 1 e 2. Esteja acessível para ouvir e falar – mais ouvir do que falar! – com sentimento de confiança, e procure ver a situação por vários ângulos. E antes de emitir sua ideia, opinião, posição, enfim, o que realmente você acredita, passe seu pensamento pelo filtro do “não julgamento” e da empatia. Você vai perceber que escolherá pensamentos, sentimentos e linguagem verbal e não verbal mais proativas. Você se entenderá, entenderá o outro e estará disponível a ser entendido.
Sempre há tempo para ressignificar e renovar comportamentos.
Indico que vocês assistam, neste momento, a um vídeo que o(a) ajudára a desenvolver a compreensão sobre Inteligência Social: Mude suas palavras e mude o mundo!
Acesse o vídeo:Disponível aqui
E para que possamos ter um novo comportamento, vamos agora conhecer um pouco mais como determinadas palavras podem ressignificar novos comportamentos e, assim, positivá-los:
A habilidade de usar a linguagem é essencial não só para nos comunicarmos melhor como também dirige nossos pensamentos e nos ajuda a criar nossa realidade.
Dependendo da linguagem, limitamos ou possibilitamos oportunidades de construirmos inteligentemente relações interpessoais com qualidade. Para o alcance da alta performance, é recomendável observar algumas expressões que dificultam a comunicação e podem nos limitar:
- A palavra não. A frase que contém não, para ser compreendida, traz à mente o que está junto com ela. O “não” existe apenas na linguagem, e não na experiência. Por exemplo, pense em “não” (não vem nada à mente). Agora, não pense na cor azul – eu pedi para você não pensar no azul e você pensou. Procure falar no positivo: falar o que você quer e não o que você não quer.
- As expressões “não posso” ou “não consigo” dão uma ideia de incapacidade pessoal. Use “não quero”, “decido que não”, ou “não podia, não conseguia”, que pressupõe que você futuramente vai poder ou conseguir.
- A palavra “tentar” que pressupõe a possibilidade de falha. Por exemplo vou tentar este livro em 6 dias. Tenho Grande Chance de não ler, mas, vou tentar. Evite tentar e faça.
- Substitua o “se” por “quando”. Por exemplo, em vez de falar “Se eu conseguir férias, vou viajar”, fale: “Quando eu conseguir férias, vou viajar. “Quando” pressupõe que você está decidido a conseguir.
- Substitua “eu espero” por “eu sei que”. Por exemplo, em vez de falar: “eu espero aprender isso”, fale: “Eu sei que eu vou aprender isso”. “Esperar” suscita dúvidas e enfraquece o discurso.
- Quando falar dos problemas negativos de si mesmo, utilize o tempo do verbo no passado ou diga “ainda”. Isso libera o presente. Por exemplo: “Eu tinha dificuldade de fazer isso. Não consigo ainda, mas vou conseguir”. O “ainda” pressupõe que você vai conseguir.
- O condicional deve ser substituído pelo presente. Por exemplo: em vez de dizer “Eu gostaria de falar com fulano”, diga: “Por favor, eu quero falar com fulano.
- Cuidado com as palavras “devo”, “tenho que” ou “preciso”, que pressupõe que algo externo controla sua vida. Em vez delas use: “decido, quero, vou”.
